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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

#Resenha - O Preço de ser diferente de Mônica de Castro

Olá pessoa. Feliz 2015 õ/ desejo do fundo do meu coração que esse ano seja de muitas realizações na vida de cada um de vocês. Hoje trago a primeira resenha do ano sobre o livro "O Preço de Ser diferente".

Não é de hoje que o preconceito está presente em nossa sociedade, não é mesmo?! Podemos ver isso nitidamente em nosso dia-a-dia seja pelo gosto musical, pelo seu modo de vestir, por uma opção sexual e até mesmo pelo cor.

Nome: O preço de ser diferente.
Autor: Mônica de Castro
Editora: Vida e Consciência.

Romero, um menino de 13, tímido no auge se sua puberdade se descobre um homossexual. Vitima de um estrupo cruel quando voltava de uma cessão de cinema, dor, sofrimento e além de tudo medo. Romero lutou, não queria ser "diferente",  não queria ser tachado como "bichinha", gostaria de ser o modelo de homem que o pai tanto idealizava, o tipo "garanhão". Entretanto, Romero se redescobre e vê que não sente atraído pelas garotas de sua idade muito menos por mulheres mais velhas.
A partir disso, Romero está a beira de enfrentar muitas barreiras em sua vida, o que é certo nesse momento? O que os meus pais vão fazer ao descobrir que sou gay?
Muitos jovens enfrentam essas e outras perguntas ao descobrirem sua opção sexual e qual caminho deve segui.

Minha opinião:
Comecei a ler esse livro no finalzinho de dezembro, porém acabei deixando de lado por falta de interesse nos livros. Voltei a ler em uma viagem, depois daquele dia só foi alegria kkkkk.
"O preço de ser diferente" é um daqueles livros que já te prende nas primeiras páginas, escrito por Mônica de Castro e ditado por Leonel, sou um pouco suspeita para falar até então por gostar muito desses gêneros, mas recomendo muito.
Desde o começo da leitura, Romero se mostrou um menino muito tímido e calado, não discutia, não brigava, aguentava tudo calado quando os colegas de classe zoavam ele por ter um jeito mais "afeminado". Quando chegava em casa encontrava Judite, sua irmã mais velha que amava tanto que só a tinha como amiga, era quem o consolava nessas horas,  Seu pai era muito rígido, não queria ver o filho por baixo, sempre incentivava a dar respostas quando caçoavam dele, queria ver o filho como um verdadeiro "machão".
 Nessas horas acabei que ficando com dó de Romero, por ser um menino muito calado e não abrir a boca para falar o que pensava por medo que o pai pudesse fazer contra ele.
Ao decorrer da história, Romero cresce muito, o senário muda completamente, Agora, fora do lar familiar, humilhado, sem quem mais ama por perto acaba que sendo acolhido por  um medico, Doutor Plínio, a quem Romero tem grande apreciação.


Sem duvidas esse livro me impressionou muito, as vezes não sabemos o que o outra passa, acabamos que jugando sem ao menos pensar duas vezes em estar na pele do próximo, caindo assim no senso comum e pensando "ele é gay, ele tem que sofrer". Não, não é assim que as coisas funcionam, não é porque outra pessoa tem uma opção sexual diferente da minha que eu sou melhor que ela, não mesmo. Não é porque outra pessoa gosta de pop e eu de rock que sou melhor que ela, não de novo. Não somos obrigados a aceitar o que o outro aceita, simplesmente devemos respeitar o próximo seja o que for.
As vezes acabamos que julgando isso vergonhoso, uma falta de respeito em publico mas é só olha em nossa volta de ver outras pessoas fazendo o mesmo e arrumar uma desculpa: " ah, home e mulher pode porque Deus quis assim, já homem com homem ou mulher com mulher não, isso é uma aberração,"
Sinceramente, isso é ridículo, Deus é pai amoroso, nunca abandonas nenhum de seus filhos, porque aqueles que são homossexuais Ele iria abandonar? "não julgueis para não ser julgado" Ninguém tem o direito de ser julgado muito menos julgar, ninguém é melhor que ninguém, nem o pobre é melhor que o rico nem o rico é melhor que o pobre. Precisamos por a mão na consciência e ver isso, se eu que sou hétero tenho o direito de caminhar por onde for porque aquele que não é também não pode ter o mesmo direito? ahhh, isso é papo pra boi dormir, todo mundo tem direitos iguais minha gente, vamos respeitar as "diferenças" e ser pessoas melhores.
Indico muito o livro para todos aqueles que tem preconceitos ou não, héteros ou homo, azul ou amarelo. O importante é que todos possamos ler o que nos agrada e mente aberta.
Minha mãe sempre fala: "Não sou obrigada a aceitar mas sou obrigada a respeitar além de tudo. Respeito exige respeito." Vamos quebrar essas tabus e bora ser feliz, 2015 chegou, bora ser e fazer outras pessoas felizes, sem olhar pra quem.
Um enorme beijo para todos que nos acompanham tanto no blog como em nossa página do Facebook
 e até logo.
Laris ;)

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