[Resenha] O Despertar do Príncipe de Colleen Houck

Oi gente, tudo bem com vocês?

Dezembro chegou bem na hora, as últimas provas da faculdade já passaram e melhor ainda, é ficar sem dp ufaaa. Nas últimas semanas, passei praticamente estudando o dia inteiro e a noite, para não ficar pilhada e abitolada somente no conteúdo das avaliações, resolvi começar um livro para distrair a mente e assim descansar um pouco. Há muito tempo, sempre dava algumas olhadas em resenhas do skoob sobre o livro “O Despertar do Príncipe” de Collen Houck. Pois bem, vamos falar sobre esse livro que mal terminei e já considero pakas pelos personagens tão amorzinhos e que sim, tenho um crush literário, me julguem.

“Aos 17 anos, Liliana Young tem uma vida aparentemente invejável. Ela mora em um luxuoso hotel de Nova York com os pais ricos e bem-sucedidos, só usa roupas de grife, recebe uma generosa mesada e tem liberdade para explorar a cidade.
Mas para isso ela precisa seguir algumas regras: só tirar notas altas no colégio, apresentar-se adequadamente nas festas com os pais e fazer amizade apenas com quem eles aprovarem.
Um dia, na seção egípcia do Metropolitan Museum of Art, Lily está pensando numa maneira de convencer os pais a deixá-la escolher a própria carreira, quando uma figura espantosa cruza o seu caminho: uma múmia — na verdade, um príncipe egípcio com poderes divinos que acaba de despertar de um sono de mil anos.
A partir daí, a vida solitária e super-regrada de Lily sofre uma reviravolta. Uma força irresistível a leva a seguir o príncipe Amon até o lendário Vale dos Reis, no Egito, em busca dos outros dois irmãos adormecidos, numa luta contra o tempo para realizar a cerimônia que é a última esperança para salvar a humanidade do maligno deus Seth.
Em O Despertar do Príncipe, Colleen Houck apresenta uma narrativa inteligente, cheia de humor e ironia. Este é o primeiro volume da aguardada série Deuses do Egito, uma aventura fascinante que vai nos transportar para cenários extraordinários e nos apresentar a criaturas fantásticas da rica mitologia egípcia.” Retirado do site Skoob (www.skoob.com.br)

 Liliana Young, ou Lily, é uma jovem estudante que está para encerrar o ensino médio. Com pressão, seus pais estão no seu pé para que ela possa escolher sua profissão para que assim possa começar a cursar a faculdade. Dessa forma, seus pais acabam que impondo a suas vontades encima de Lily, filha única do casal. Liliana sabe que escolhendo e fazendo a vontade de seus pais, não será completamente feliz. Viver em um mundo de aparências e falsidades, não é bem a cara dela.

A fim de procurar um pouco de paz e tentar colocar sua vida em ordem, Lily vai para o museu e daí por diante sua vida toma outros rumos. Na seção egípcia, na qual estão aos poucos se organizando no local, Lily encontra uma figura inusitada. Um homem de pele bronzeada vestido somente com um saiote com pregas que tenta se comunicar com ela em uma língua completamente estranha para si. Através de um encantamento, Amon, príncipe egípcio, começa a tentar dialogar. Ao descobrir que não estava no Egito e que muito menos seus vasos canópicos, onde se encontra seus órgãos, não estão onde deveriam estar junto com o seu sarcófago, se liga á ela. Com o objetivo de cumprir sua missão do milênio, Amon precisa encontrar seus outros dois irmãos afins de que juntos, possam evitar que o mal se alastre pela humanidade e assim, acabem sendo destruído por Seth, deus do caos. Por falta de seus órgãos, Amon cria uma ligação com Lily e assim, usa-se de seus órgãos e sua força vital.

Esse livro se tornou meu queridinho de 2016, sem dúvidas. A ligação de Lily e Amon foi por acaso, porém, esse era um dos motivos que fez com o que me apaixonasse perdidamente por essa estória. Amon é o cara em que toda menina/mulher gostaria de ter por perto. Amon é aquele que irá te proteger na noite mais escura, irá secar a suas lágrimas quando ninguém mais estiver por perto, é o controle em meio ao caos, é a luz do sol junto com o calor que irá dar energia a você. Quem não quer um desses? Que personagem é esse @ Deus?

“Onde ela for desconhecida, eu comparecerei.
Onde ela estiver sozinha, eu estarei.
Quando ela estiver fraca, eu a sustentarei,
Até mesmo na morte.
Nossos corações são firmes,
Nossas Almas, triunfantes,
Nosso vínculo, inabalável.”
(Página 433, Capítulo 24)

Ao decorrer do livro, Liliana se permite abrir o coração e se entregar a uma paixão como nunca antes. Amon, correspondendo ao mesmo sentimento,porém  procura se afastar ao máximo para que assim quando a sua missão for cumprida, Lily não possa se machucar tanto. Lily e Amon em busca dos outros dois príncipes viajam para o Egito e vivem grandes aventuras. Ao chegar lá, a missão é: Procurar pelas esfinges os sarcófagos de Asten e Ahmose. Não tendo um bom resultado em sua procura e, além disso, tendo Lily envenenada, encontra-se com o arqueólogo Hassan, que veio a encalhar a ser um grão-vizir, conjunto de pessoas que são responsáveis e servir os Filhos do Egito ao seu despertar. Correndo contra o tempo e tendo visitas inesperadas por demônios de Seth, o trio vive uma grande aventura, tendo perdas, sorrisos, o beijo tão esperado e lágrimas

“Na verdade, se eu pudesse engarrafar o seu cheiro de lótus e levá-lo comigo para percorrer o deserto, mesmo que estivesse com insolação, morrendo de sede e só quem pudesse me salvar fosse um xeique do deserto que quisesse ficar com o frasco para si, e mesmo que essa troca fosse me salvar a vida, eu não me separaria do seu cheiro nem por todas as jóias, sedas e riquezas do Egito e de todas as terras ao redor. Dizer que o seu cheiro é agradável para mim é um eufemismo dos mais vis.”

Não preciso falar que fiquei com o coração na mão com termino do livro e o que eu faria se fosse Lily. Não posso comentar muito sobre o final, pois seria um BIG spoiler. Mas shippor eternamente esse casal <3 Espero que tenham gostado da resenha e que convenção vocês a lerem pois ele é simplesmente maravilhoso.

Fiquem com Deus e até a próxima,

Xoxo Laris ;*