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quarta-feira, 11 de maio de 2016

[Resenha] A força do Destino de Mônica de Castro #Ise


Oi gente,

   Hoje iremos comentar um pouquinho sobre o livro "A Força do Destino" de Mônica de Castro. Antes de tudo, queria agradecer a editora Vida&Consciência por ter nos mandado o livro. Obrigada mesmo!!

Vamos lá então..

   A força do Destino é um romance de Mônica de Castro ditado pelo espírito Leonel, que conta a história de Jaqueline e de Alícia que vivem em dimensões diferentes. Uma vive no ano de 2015, e a outra no ano de 2219.

   Jaqueline é uma jovem adolescente que após a morte de seu pai é obrigada a conviver com sua mãe, seu irmão mais novo e com o seu tio, Dimas, que acaba assumindo o lugar de padrasto. Desde jovem, Jaqueline sofre abusos e violências por parte de Dimas, até um dia não aguentar mais tanta humilhação e acaba resolvendo contar para sua mãe, que por sua vez não acreditou em nenhuma palavra de sua filha.

   Com o decorrer dos anos, Jaqueline foi crescendo e a cada dia mais se sentindo humilhada por não conseguir fazer nada contra Dimas, pois a única que deveria tomar algum partido em relação a essa situação, foi a primeira a acusar de uma coisa que ela jamais faria. Até o dia em que a mãe de Jaqueline acaba sofrendo um infarto, a partir daquele dia, ela mesmo jurou que nem ela e seu irmão iriam mais sofrer nas mãos de Dimas.

   Com a morte de Rosemary, Jaqueline acaba se tornando o alicerce da casa, e faz ameaças contra Dimas, para que ele fique longe de ambos, porém, em uma noite enquanto Dimas voltava de uma das suas noitadas, ele acaba atacando Jaqueline e seu irmão. Em um momento como esse, Jaqueline acaba cometendo um erro que acaba mudando sua vida, ou na verdade pensou que cometeu. 

   Já no ano de 2219, vive Alícia, uma mulher que tenta engravidar já há um bom tempo. Por conta de um devido motivo, ela acaba não conseguindo realizar este desejo. Alícia é casada com Juliano e possui uma irmã mais nova. Porém, o que Alícia não esperava era saber que na verdade ela possuía uma outra irmã, Bruna, ambas gêmeas siamesas, que na hora da separação entre as duas, Brunas não conseguiu sobreviver por motivos de estar muito fraca. O caso foi escondido por seus pais por alguns anos, mas é claro que nada fica oculto por muito tempo.

   Não somente essa caso, como outro também , foram revelados por seu pai e por Tobias, que por algum motivo Alícia não consegue tolerar, e acaba sendo antipática com o rapaz na maioria das vezes. Com o decorrer do livro, podemos notar que as duas histórias se entrelaçam, e que a história de Jaqueline acaba tendo um pequeno impacto na vida de Alícia, que por algum momento tenta entender o motivo do encontro das duas em seus sonhos, e acaba descobrindo coisas que podem ajuda-la a superar e a perdoar os últimos acontecimentos que ocorreram em sua vida.

   Realmente A força do destino é um livro incrível que faz com que pare, pense e analise tudo o que acontece ao seu redor, que tudo tem um motivo por trás, e que esse motivo serve para fazer com que vocês cresça e aprenda a lidar com essas situações. E que mesmo na maioria das vezes doas, é sempre importante falar a verdade para que lá na frente isso não acabe te prejudicando, e que nessa vida tudo o que você faz hoje, amanhã você terá um resposta. Apenas cabe a você decidir se essa resposta te ajudara ou não.

   Estou até agora sem palavras com esse livro, me identifiquei demais com Alícia, pois tanto eu como ela, temos algumas dificuldades de perdoar as pessoas, e uma das lições que o livro consegue passar para os leitores é que a raiva, rancor e o ódio não nos leva a nada, apenas caba nos prejudicando espiritualmente. Esse já é o segundo livro que eu li da autora, o primeiro tinha sido Greta (resenha), e por sinal é um livro muito bom também. Como já tinha dito, realmente estou sem palavras com esse livro, ainda não consegui me recuperar do final por conta de ser muito, mas muito lindo mesmo!!


"Ninguém podia viver ocultando a verdade por toda a vida. Como a planta que quer brotar do solo, a verdade sempre arranja um jeito de vir à superfície e se exibir. O que ele precisava era decidir que tipo de planta ele queria que viesse à tona: Uma linda flor ou um cacto cheio de espinhos." 


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